

A Receita Federal anunciou a criação do Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB), que funcionará como uma espécie de “CPF do imóvel”. A novidade promete trazer mais transparência e controle para o setor imobiliário, impactando diretamente cartórios, prefeituras, contribuintes e proprietários de imóveis em todo o país.
Além disso, os cartórios passam a ter a obrigação de enviar informações em tempo real para o Sinter — Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais —, o que vai agilizar a troca de dados e permitir maior fiscalização.
O Sinter é um sistema que reúne, em um único ambiente, todas as informações sobre imóveis no Brasil. Nele estarão disponíveis dados como:
escrituras;
registros;
compra e venda;
alterações realizadas nos imóveis.
Esse sistema conecta cartórios, Receita Federal e prefeituras, garantindo uma visão mais completa e integrada sobre os bens imóveis do país.
Com a implementação do CIB e a integração ao Sinter, as principais mudanças são:
Código único por imóvel: cada propriedade terá seu próprio número de identificação, semelhante a um CPF.
Integração em tempo real: cartórios deverão repassar automaticamente à Receita Federal todas as informações sobre os imóveis.
Melhor arrecadação municipal: os municípios terão mais facilidade para cobrar corretamente impostos como IPTU e ITBI.
Fiscalização ampliada: será mais difícil omitir informações ou realizar irregularidades em transações imobiliárias.
Os órgãos e sistemas envolvidos têm até dezembro de 2025 para se adaptarem totalmente à nova regra.
O Cadastro Imobiliário Brasileiro traz mais transparência, mais controle e maior responsabilidade para quem possui imóveis. Para os órgãos públicos, significa mais eficiência na arrecadação e fiscalização. Já para os proprietários e contribuintes, é o momento de manter a documentação em dia e regularizada para evitar problemas futuros.
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